segunda-feira, 26 de novembro de 2007

ÍCONES DA PARTILHA DA ÁFRICA






O rei Leopoldo II da Bélgica formou, em 1876, um empreendimento de exploração econômica, com fachada filantrópica, que, longe de civilizar os nativos da região, como era a sua intenção formal, introduziu práticas ainda mais cruéis entre eles. Foi o fundador do Estado Livro do Congo, projeto territorial belga assente na exploração do trabalho africano para a extração de borracha e marfim, que conduziu mais tarde à colônia do Congo Bela, hoje República Democrática do Congo
Obrigado pela opinião pública mundial a desistir do projeto, visto sua impressionante brutalidade, apontado como “inimigo da humanidade” numa carta aberta escrita pelo coronel americano W.Williams, publicada no New York Herald, em 1890, o rei foi constrangido a transferir os seus direitos privados sobre o Congo para o governo do seu próprio país, que ainda o controlou até 1960. O que de fato passou a ocorrer naquele “Estado Livre” entrou para ao anais da barbárie e da crueldade humana. Os enviados de Leopoldo, que viajaram como missionários da civilização, uma vanguarda do progresso, sentiram-se como que soltos em meio aquela natureza exuberante. Para eles foi um retorno ao tempos primitivos da humanidade




O Príncipe Otto Leopold Eduard von Bismarck-Schönhausen foi um dos mais importantes líderes nacionais do séc XIX. Enquanto primeiro-ministro do reino da Prússia unificou a Alemanha, depois de uma série de guerras que levou a cabo com sucesso, tornando-se o primeiro Chanceler do Império Alemão.
Após ter engrandecido suficientemente a Prússia, o "Chanceler de Ferro", nome por que era conhecido Bismarck, trabalhou para a paz. Destaca-se, neste aspecto, a assinatura de uma série de alianças com o objectivo de proteger a Alemanha de possíveis agressões. No Conferência de Berlin (1878), Bismarck mediou um acordo nos Balcãs onde vários grupos eslavos procuravam retirar vantagens do decadente Império Otomano.
Em larga medida para satisfazer as aspirações da classe comercial germânica, autorizou a compra, por parte da Alemanha, de colónias em África e no Pacífico. Por esta altura, a economia alemã estava em plena expansão e voltava o seu olhar para o mundo. No entanto, a Alemanha chegou tarde ao grupo das potências coloniais e, por isso, também tarde apresentou as suas pretensões. Por distribuir só restavam desertos, territórios impenetráveis cobertos de grandes florestas virgens com poucos recursos naturais e ilhas demasiado distantes e pequenas.



No princípio do século XIX, o povo Zulu tinha conseguido criar um notável Estado africano, que adquiriu imensa fama entre todos os povos do continente e foi seguramente o que mais marcou para a influência poderosa na repartição da África meridional.
Os Zulus entram em diversos conflitos em Moçambique, Tanzânia, Zimbabue e países ao seu entorno, para assegurar a proteção de seus territórios apresentando uma expressiva capacidade de ataque e autodefesa, baseada na organização militar, que veio a vencer os ingleses na uma famosa batalha de 1879, onde 20 mil zulus assassinaram cerca de 800 homens do exército britânico, porém sucumbiram ao poder pleno de seus adversários ingleses.



Os Bôeres descobriram grande quantidade de ouro localizada entre a atual Suazilância e Lesoto e fundaram a na Republica Bôer do Transvall. Com o intenso crescimento da economia de Transvaal, houve uma atração de investimentos para a região, atraindo alemães e principalmente ingleses que vieram representados por Cecil Rhodes.
Com o passar do tempo os bôeres e ingleses começaram a entrar em choque por divisões de fronteira e território, pois a Grã-Bretanha não podia continuar indiferente à sorte de uma região com os maiores depósitos de ouro conhecidos na Terra, fazendo com que acontecesse a famosa Guerra Bôer que durou de 1899 a 1902, analisada como a maior de todas as guerras coloniais travadas na era imperialista moderna.
A Grã-Bretanha saiu vitoriosa da Guerra Bôer com a anexação das terras que eram dos holandeses, porém apresentou um total de 100 mil homens mortos pode ser considerada como uma das guerras mais violentas da história.
Desse modo, a guerra era lógica mas não inevitável. Foi o resultado de uma opção feita pela Grã-Bretanha: as repúblicas bôeres teriam de ser, de um modo ou de outro, mais cedo ou mais tarde, de bom ou mau grado, incorporadas ao Império Britânico.




Foram encarregados da negociação e participantes da partilha de muitos territórios, entre eles a África, o francês François Georges-Picot e o inglês Mark Sykes.
A negociação por territórios entre os dois durou vários meses, o que refletia a evolução da correlação de forças no terreno, e foi concluída em maio de 1916 por meio de uma troca de cartas entre o embaixador da França em Londres, Paul Cambon, e o secretário britânico de Relações Exteriores, Edward Grey2.




Bibliografia

Disponível em http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/2002/09/06/001.htm acessado em 6 nov 2007.

Disponível em http://deolhonageografia.blogspot.com/2006/08/frica-negra.html acessado em 5 nov 2007.

Um comentário:

Anônimo disse...

Coin Casino Review - Is Coin Casino Safe?
The 카지노 first Coin 인카지노 Casino review is the best way to try out 제왕카지노 Coin casino software. Learn everything you need to know before you play for real money.